A escolha da influenciadora Virgínia Fonseca como nova rainha de bateria da Grande Rio para o Carnaval 2026 está gerando controvérsias. Nesta semana, a atriz Carol Castro se manifestou de forma contundente nas redes sociais, criticando publicamente a decisão da escola de samba carioca.
O ponto central da crítica é o enredo da Grande Rio para o próximo ano, que abordará o Manguebeat, movimento cultural pernambucano conhecido por sua forte carga crítica social e por denunciar desigualdades e injustiças. Para Carol, a escolha de Virgínia — que recentemente foi convocada para depor na CPI das Apostas Esportivas (CPI das Bets) — vai na contramão do espírito do enredo.
“Em 2026, o enredo da Grande Rio é sobre o Manguebeat, que denunciava a desigualdade. Aí colocam a Virgínia como rainha, que há dias estava na CPI das bets por enganar pobre e lucrar com isso. Isso não pode continuar,” declarou a atriz.
A declaração gerou grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre internautas, foliões e figuras públicas. Enquanto alguns defendem a escolha da influenciadora como uma forma de renovar o carnaval e atrair novos públicos, outros argumentam que a decisão desrespeita o conteúdo político e cultural que o enredo propõe.
Virgínia Fonseca, que soma milhões de seguidores e é considerada uma das maiores influenciadoras do país, ainda não se pronunciou sobre as críticas. Ela foi convocada para a CPI das Bets para esclarecer sua participação em campanhas publicitárias envolvendo plataformas de apostas — tema que vem sendo amplamente debatido no Congresso Nacional por seus possíveis impactos sociais e financeiros sobre o público.
A Grande Rio também não emitiu nota oficial até o momento. A expectativa é de que o enredo e os demais detalhes do desfile de 2026 sejam apresentados nas próximas semanas.