A disputa judicial entre a apresentadora Ana Hickmann e seu ex-marido, o empresário Alexandre Correa, ganhou mais um capítulo conturbado. Em meio a uma série de ações judiciais e acusações mútuas, Correa ingressou recentemente com um processo pedindo a dissolução parcial da sociedade empresarial que mantém com Ana, além do bloqueio de lucros não repartidos, indenização por danos morais e o pagamento de mais de R$ 30 milhões.
No processo, Alexandre afirma que detém 50% dos ativos vinculados à marca “Ana Hickmann” e exige a dissolução das sociedades conjuntas, incluindo a Hickmann Serviços LTDA. Segundo ele, seu afastamento da gestão das empresas ocorreu após Ana obter uma medida protetiva em novembro de 2023 — decisão que, no processo, ele classificou como parte de um suposto “golpe da Maria da Penha”.
Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo homologou, no último dia 22 de abril, um acordo firmado entre Alexandre Correa e a empresária Danielle Murayama Fujisaki, referente a uma dívida de mais de R$ 700 mil da empresa Hickmann Serviços Ltda. Como forma de pagamento, a mansão onde o casal viveu por anos, localizada em um condomínio de luxo em Itu, interior de São Paulo, foi colocada para leilão.
O imóvel, que possui mais de 6.000 m² de terreno e 2.600 m² de área construída, foi avaliado por um perito judicial em R$ 10 milhões para venda ou R$ 10 mil mensais para aluguel — valores bem abaixo dos R$ 40 milhões pelos quais Ana havia anunciado a casa em agosto de 2024.
Chama a atenção o fato de que o acordo com a credora foi firmado apenas por Alexandre, mesmo a apresentadora sendo dona de 50% da propriedade. No processo, ele assinou como pessoa física, assumindo a dívida da empresa.
O conflito público e judicial entre o ex-casal parece estar longe de um desfecho, com implicações que envolvem não apenas questões pessoais, mas também a estrutura e o futuro das empresas associadas à imagem de Ana Hickmann.